Justiça Cega ou feita em bocadinhos, vá lá.
Ainda não tive a oportunidade de referir que considero o julgamento de Saddam Hussein similar à situação da Justiça portuguesa. Quer dizer, ter a oportunidade até tive, não me tinha era lembrado de começar um post de forma tão cretina como esta. Passo a explicar em termos mais técnicos: o arrastar do processo do ex-ditador iraquiano assemelha-se (é agora que vem a parte técnica) “comó caraças” aos julgamentos nos tribunais portugueses. Ainda que se registem menos atentados a juízes e advogados. Ou seja, nem isso os safa.
Mas nem sequer era sobre as mortes que eu queria falar, mas sim sobre o mais recente desenvolvimento do julgamento presidido pelo juiz…esperem um bocadinho…sim, ainda está vivo…pelo juiz Rauf Abdel Hadi.
Ao que tudo indica, mais especificamente a notícia que acabei de ler, Saddam apelou durante a sessão de ontem à união dos iraquianos contra os invasores estrangeiros, sendo que para esse efeito relembrou os seus esforços pessoais para unir os seus compatriotas, nomeadamente com a implementação de medidas como as valas comuns.
Entretanto, impressionado com a estratégia de defesa de Milosevic no seu julgamento por genocídio, Saddam já começou a sentir umas pontadas no rim esquerdo.
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