Mais vale só que pessimamente acompanhada
Como os leitores do Fumos estão habituados ao meu elevado sentido de intervenção cívica devem ter estranhado o facto de ontem não ter assinalado o Dia Internacional da Mulher.
Claro que podia justificar o sucedido com a minha convicção que se trata de um paternalismo bacoco e que seria mais importante trabalhar o ano inteiro para atingir a igualdade de sexos no que respeitante às actividades laborais e sociais.
Prefiro contudo, admitir a verdade e confessar que o meu lapso se deve à nostalgia que me inspira a data. Na realidade, e estabelecendo um paralelo com as iniciativas para combater a poluição automóvel, o dia de ontem foi mais do tipo Dia Internacional Sem Mulher. É que, e correndo o risco de isto se transformar na Década Internacional Sem Mulher, no fundo trata-se dum preço baixo para garantir o fim do sofrimento de pelo menos uma mulher.
P.S.: Não pensem que este post se destina à angariação de lutas greco-romanas entre lençóis de cetim. Por isso escusam de enviar as ofertas de consolo para: desesperado@not.so.hotmail.com
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