Ensaio Geral
"Galp e REN vão à Bolsa em 2006"
Depois da fase de treino em que nos foram ao bolso faz todo o sentido que seja essa a evolução dos acontecimentos.
PN
"Galp e REN vão à Bolsa em 2006"
Depois da fase de treino em que nos foram ao bolso faz todo o sentido que seja essa a evolução dos acontecimentos.
PN
É com alguma consternação que vejo desaparecerem as diferenças entre a minha vida sexual e a minha fé religiosa. Faz algum tempo que em ambos os casos tenho a plena convicção da existência de algo, mas defino-me acima de tudo como não praticante.
PN
P.S. – Por motivos de obtenção de maior alcance humorístico este post teve como base a deturpação da realidade. O facto é que a minha vida sexual vai de vento em poupa (quer dizer, de vento em pipo), pelo menos enquanto o PVC da boneca insuflável não der o berro.
Desde que estabeleci um acordo com o Todo Poderoso procuro não me imiscuir em questões religiosas. Nesse acordo ficou estabelecido que fazer milagres estava fora da minha jurisdição e que Ele não fazia posts no “Fumos”, ou seja, de uma maneira ou doutra, não se auguram quaisquer incrementos de qualidade nas minhas postagens. Dito isto queria deixar aqui um repto:
Para quando a canonização de Fátima Felgueiras, hum?
A verdade é que nos dias que correm, ninguém está mais imbuído de espírito divino que a nossa Fátinha.
Senão vejamos:
- Com a sua atempada viagem para o Brasil revelou significativos dotes premonitórios dado que em Portugal é inconcebível ter havido fuga de informação sobre a iminente detenção a que seria sujeita.
- Os desenvolvimentos mais recentes que levaram a que neste momento continue em liberdade indicam, sem margem para dúvidas, que ela parece ter alcançado a Imaculada Corrupção.
- O facto de Fátima Felgueiras continuar a receber o salário pelas funções de Presidenta da Câmara enquanto se encontrava no Brasil, é um argumento muito forte para demonstrar a sua omnipresença, que aliás está patente no seu lema de campanha, o “Sempre presente”.
- Ao contrário da outra Senhora esta parece ter muito mais do que três segredos, que por sua vez lhe garantem a impunidade e a condescendência por parte do núcleo duro do PS.
Enfim provas mais que suficientes para a elevar ao estatuto de Santa Fátinha, a padroeira dos sacos, malas, mochilas e pochetes.
PN
P.S – Desenganem-se aqueles que, com base neste post, achem que foi desta que vendi a alma ao Diabo. Trata-se antes de um leasing, com a possibilidade futura de aquisição de acções.
É com grande infelicidade que vejo chegar este momento tão temido. Falo, claro, do momento em que teria de corrigir um post do NG. É pois com grande pesar que aponto um erro clamoroso no seu último post.
Os mais atentos saberão perfeitamente do que estou a falar, o outros pela sua natureza bondosa e ingénua preferiram renegar a falha dele para o subconsciente. Mas não há escapatória possível. Tenho mesmo que evidenciar o óbvio. Resta-me a esperança de que a troca da ordem das duas fotografias no final da sequência se deva mais à influência do consumo generoso de produtos ilegais do que a um mero problema de cansaço físico.
PN
Não sei se estão recordados mas há uns tempos atrás Alberto João Jardim referiu-se ao seu pequeno reino madeirense - algo semelhante a uma república das bananas mas menos organizada e funcional - como o exemplo mais conseguido de democracia, apontando o facto de estar no poder há 30 anos como prova inequívoca disso.
Sem querer levantar acusações ou denegrir a sua imagem acrescento que o tipo é o exemplo mais conseguido de um bêbado, apontando o facto de ele proferir disparates há 30 anos como prova inequívoca disso. Mas calma, antes que vocês se lancem numa defesa acérrima do personagem, deixem-me que vos transmita que no fundo até o compreendo. Eu no seu lugar também me enfrascava todos os dias se tivesse que enfrentar semelhante reflexo ao espelho.
Por esta altura o estimado leitor questionar-se-á sobre os motivos desta crítica construtiva ao presidente, pelo que devo esclarecer que se deve às suas últimas declarações a propósito das autárquicas. Seguindo as pisadas de líderes democráticos como Hitler, Estaline e Darth Vader, Alberto João Jardim, num momento de loucura espontânea – que infelizmente parece ter um ciclo de repetição da ordem dos trinta segundos - ameaçou as populações de que os projectos municipais das Câmaras ganhas pela oposição não irão ser contempladas pelo orçamento regional. Terá mesmo dito que: “Quem quiser viver isolado, a viver de maneira marginalmente diferente, ninguém tem nada com isso, mas depois não venham pedir responsabilidades”. O que, à luz do que foi estabelecido mais a cima e tendo em vista a integração, constitui um claro apelo ao consumo de álcool em quantidades suficientes para matar uma pequena manada de gnus habituados a beber.
Esta situação que violaria de forma clara e grave a lei eleitoral terá no entanto uma atenuante por a pessoa em questão ignorar o significado das palavras “lei” e “eleitoral” devido às lesões cerebrais contraídas devido ao uso de tangas demasiado apertadas durante o Carnaval madeirense.
De realçar é também a vaga de inaugurações agendadas, por mero acaso, para o período de campanha eleitoral. São no total cinquenta inaugurações e ao que o “Fumos” apurou estas incluem a inauguração de uma pilha de tijolos num descampado e a de dois trolhas a beber Sagres num café de esquina.
É caso para dizer que “Novidades, novidades. Só no Continente. Porque na Madeira é sempre a mesma merda de sempre”
PN
O mercado dos cosméticos goza de uma das mais altas taxas de crescimento a nível mundial. Estima-se que hoje esta indústria seja já a 4ª maior do mundo!
Parece impossível, reconheço-o, mas se prestarmos um pouco de atenção ao que nos rodeia, a surpresa nem é assim tão grande - tentem, por exemplo, ouvir os noticiários.
Ainda assim, não vou discutir a natureza nem a utilidade desta indústria pois parece-me que, R&D e animais à parte, tudo se resume à capacidade humana de disposição a fraudes. E meus amigos, ultimamente tenho estado envolvido em situações que, logo pela manhã, testaram seriamente os meus limites. Deixo-vos aqui provas recentes do que digo, na esperança que sirvam de alerta para esta irritante realidade.
NG
Enfim, por este andar fico a aguardar o dia em que terei de dar uma moedinha ao “vigilante” da rua a cada vez que saio de casa.
Only when we are no longer afraid do we begin to live – D. Thompson
Hoje tinha imensos tópicos para abordar. Poderia falar da cadeira nova do meu dentista, do filme impressionante e altamente aconselhável que passou ontem na RTP1, da maior bandeira Portuguesa alguma vez vista da esplanada da Graça, de política (ehh, outra vez não) ou de emoções (ainda pior, eu sei). Vou-vos apenas dizer que não foi desta que o meu dentista adquiriu a modelo Lutec 600 (aquela que já tem de série o botão “eject operator”, à distância de um pontapé) e que a oficina do fumos talvez tenha encontrado uma maneira interessante de acabar com o imposto municipal do “venha, venha... Agora vá à frente... Está bom! (...) Boa tarde.” Mas depois conto o resto. O PN está aflito para ir ao Bairro...
De seguida temos uma piada para informáticos, porque eles também são gente:
Não sei bem porquê, mas lembro-me sempre da Joana D'Arc quando o Nero (1) pede para inserir um cd virgem para o burn process.
PN
(1) Sofware de gravação de cd's claramente inspirado no antigo imperador romano que por sua vez serviu de inspiração à indústria portuguesa da celulose.
Acho que o facto de eu ser o primeiro a chegar ao trabalho e também o último a sair, está a causar uma boa impressão à chefia. Como já se adivinha uma promoção no horizonte não podia deixar de expressar a minha gratidão aos criadores do jogo Grand Theft Auto.
PN
É impressão minha ou os gajos do departamento de marketing da Microsoft andam a dormir em serviço:
Deus escreve certo por linhas tortas, pelo menos até adquirir o novo Word 2006.
PN
PS - Bill Gaitas já sabes para onde mandar o chequezinho, não sabes?
Marcelo Rebelo de Sousa considera que no actual panorama político português Soares e Cavaco são inevitáveis.
Pronto está bem, podem até ser, mas a verdade é que ainda assim estou mais optimista relativamente à inevitabilidade da aniquilação do sistema solar pela extinção do Sol.
PN
O líder do PSD, Marques Mendes, provou mais uma vez estar à altura dos acontecimentos, pelo menos dos mais baixinhos, ao visitar a escola da Quinta de Barrocos para se inteirar das condições de arranque do ano lectivo. Depois de entrar em contacto com docentes e alunos revelou-se satisfeito por esta abertura ter decorrido “com normalidade” e diz ter encontrado “professores motivados”.
Apesar da visita ter corrido bem, nem tudo foi um mar de rosas, pois ainda houve um contínuo excessivamente zeloso que lhe marcou falta por andar nos corredores durante as aulas. Já para não falar da chatice que foi ter perdido o dinheiro do almoço para dois matulões da 4ª classe.
PN
A Alemanha encontra-se neste momento num impasse político devido aos resultados das eleições legislativas. Não obstante a inconclusividade dos resultados do escrutínio, ambos os candidatos dos principais partidos, Gerhard Schroeder pelo SPD e Angela Merkel pela CDU/CSU, reclamaram a vitória e o direito de governar como Chanceler.
Contudo as negociações com vista a formar coligações necessárias para estabelecer uma base governativa não se adivinham nada fáceis, mesmo tendo em conta a disponibilidade do CDS/PP com o seu lema “Vamos a todas, doa a quem doer ou até mesmo sabendo que dói a toda gente”.
Apesar desta situação não ser propriamente um pântano político como o de Guterres, a verdade é que a humidade do solo é evidente, levando inclusive a que Durão Barroso se manifestasse. Em declarações ao Parlamento Europeu, o presidente da Comissão Europeia terá mesmo dito: “tenho o dever, em nome das instituições europeias, de apelar aos líderes políticos alemães para que encontrem o mais depressa possível uma solução estável para a Europa" - tendo de seguida interrompido o discurso a meio para ir ver se estava a chover lá fora ou qualquer outra coisa prestigiante para Portugal.
A verdade é que não me ocorre ninguém mais indicado para falar de estabilidade governativa do que o nosso… (pequeno engasgo, seguido de profundo mal-estar) … Durão Barroso, o fazedor de maiorias absolutas. Mas enfim, para desgosto dos alemães, Santana Lopes há só um e esse não pode estar em todo lado.
PN
Como é sabido o Fumos apoia todas as acções meritórias que procurem contribuir para causas humanitárias, como por exemplo o envio de autarcas portugueses para combater a fome que assola as tribos canibais da Papua-Guiné.
No entanto a razão de ser deste post prende-se com a iniciativa de um grupo de quatro homens e duas mulheres que, para angariar fundos para a luta contra o cancro, se dispuseram a enfrentar as águas do famoso lago escocês, Loch Ness. Até aqui nada de original é certo. Afinal que escocês, após a generosa ingestão de whisky e um passo menos seguro, não molhou já o seu kilt nas águas geladas, hum? A originalidade deve-se ao facto deles se terem feito à água como vieram ao mundo, ou seja, nus (não, não foi com o auxílio de um obstreta e uma palmada no rabo, seus espertalhões).
Tendo sido convidado para participar nesta iniciativa resolvi recusar, dado que ao desnudar-me era provável que o mito do monstro de Loch Ness ganhasse novas “proporções”.
PN
Pretensiosamente, penso que compreendo as emoções sentidas após apreciação de cada obra desse espaço, e assim que limparem as lágrimas, gostaria de vos reconfortar mostrando que afinal não estamos sós neste mundo fantástico.
NG
Quando tudo, até o almanaque Borda D'água, parecia indicar que as minhas ausências haviam alcançado o seu término eis que voltei a desaparecer sem comunicação prévia.
Consciente que seria cobarde da minha parte coibir-me de assumir as minhas responsabilidades atribuindo as culpas a terceiros, só me resta pedir-vos desculpas e dizer que a culpa é toda do meu dealer.
Era mais que óbvio que as suas experiências de combinação molecular da cannabis com a cerveja Superbock resultariam em graves alterações da minha percepção espacio-temporal, vulgo dificuldade em encontrar o teclado do computador. Sem mencionar o facto, repito, sem mencionar o facto de agora ser necessário um abre-garrafas para iniciar os charros.
Mas divago.
A questão central é mesmo saber se este meu regresso às lides bloguísticas é de carácter definitivo ou apenas fogo de vista. A verdade é que até podia prometer a criação de 150 mil posts, mas não o vou fazer. Até porque toda a gente sabe que 149 mil são mais que suficientes.
Agora falando a sério, este interregno permitiu uma ponderação séria, em oposição a uma ponderação na galhofa, sobre a continuação da minha actividade, assim como da natureza da mesma. Quanto à primeira alternativa não me restaram muitas dúvidas, pois a perspectiva de ser responsável por uma vaga de suicídios, ou vá lá por um incremento nas ocorrências de acidentes com corta-unhas, impede-me de optar por essa via.
Já quanto à segunda há que se lhe diga.
Quando dei início à minha participação fumícia optei pelo formato de textos humorísticos repletos de sarcasmo e ironia, quiçá reveladores de inteligência e duma apurada capacidade de observação. Aqui o estimado leitor ter-se-á interrogado: então porque é que ainda não o fizestes. O facto é que o adiamento da publicação desses textos se deve mais a dificuldades técnicas de que a uma qualquer inépcia pessoal. Com isto quero dizer que no fundo a culpa é das empresas farmacêuticas que fazem as embalagens de comprimidos tão difíceis de abrir.
Mas esta conversa toda relacionada com a natureza da minha participação deve-se a dúvidas que me assombram o pensamento:
Será que devo expandir os meus horizontes? Será que opto por uma maior diversidade de conteúdo dos meus posts? A manteiga de leite de iaque tem melhor relação preço/qualidade que a manteiga que provém do leite de ouriço-cacheiro?
Por favor deixem a vossa opinião na caixa de comentários abaixo e pode ser que seja desta que isto volta a mexer como dantes.
PN
Quaisquer rumores relacionados com o facto de a minha ausência estar relacionada com um período de férias e um afastamento voluntário da blogoesfera são completamente infundados e, como caluniosos que são, resultarão em processos jurídicos por difamação, ou pelo menos numa ligeira admoestação verbal.
O David Coperfield e o PN disseram uma vez que despenderiam toda a sua fortuna para ficarem com uma loura. David Copperfield conseguiu a Claudia Schiffer e o PN conseguiu uma Super Bock. Mas não me venham agora dizer que eles o fizeram por amor. Não o PN (eu estava lá e vi tudo), e não o tipo de amor que cada um de nós almeja alcançar, como por exemplo aquele demonstrado pelo nosso Manuel Maria Carrilho. O grande Manel Maria, poeta, filósofo, amante, palhaço, um homem da nossa cultura, é o verdadeiro modelo pós-modernaço do romanticismo mercantil, ou em linguagem corrente, um Toni que cita Nietzsche e come gajas caras. Tudo de graça e com sentimento.
No entanto, a verdadeira razão desta minha homenagem não é o facto de ele nem ter gasto sequer um centavo para possuir a sua adorada - pois eu até sei que o Manel Maria leu Albom's you have to be strong enough to say if the culture doesn't work, don't buy it. Não, eu homenageio este gigante por ser dos poucos que conseguiu uma gaja daquelas durante dois anos, utilizando somente para o efeito o fomento cultural da nação. Isto meus amigos, ou é amor sincero ou é lábia melíflua da boa. Mas resulta.
Prostituição Cultural in Jornal D’Alenquer
NG
Na sua última intervenção Marques Mendes classificou a decisão do Governo, relativamente à entrada do grupo espanhol Prisa na TVI, como “uma forte machadada na nossa língua, cultura, princípios e valores”. Na minha óptica, é com alguma naturalidade que vejo os responsáveis da TVI irem parar à prisa devido aos seus atentados diários à nossa língua, cultura, princípios e valores.
Prevejo no entanto que apesar da experiência e dinheiro acumulados na exploração do encarceramento de seres humanos, eles não aprovem a colocação de câmaras nos chuveiros.
PN
O jogo da selecção nacional ficou marcado pelo apoio que o público procurou transmitir ao guarda-redes Ricardo . Todas as suas intervenções durante o jogo, quer a apanhar bolas, quer na ocasião em que apanhou a toalha do chão, foram brindadas com aplausos efusivos.
Esta demonstração de carinho poderá ser preciosa para que Ricardo recupere confiança, numa altura em que com a profusão de frangos à baliza a única coisa que ele parecia ser capaz de apanhar era a gripe das aves.
PN
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