domingo, outubro 24, 2004

Democracia ao domicílio

Consciente que se trata de assunto já amplamente debatido, não resisti a debruçar-me momentaneamente sobre a intervenção americana no Iraque, e o suposto processo democrático que se segue.
A teoria neoconservadora americana de expansão da democracia (como se de mais um McDonalds se tratasse), a sua política exterior em vigência, apresenta graves problemas de eficácia.
Com a sua condescendência relativamente à soberania alheia, talvez tenham negligenciado o que seria de esperar quanto à resistência iraquiana e atentados bombistas. Numa democracia implantada à força de bombas, a percepção de validade das bombas como votos, não será uma consequência “natural”?
Ou, os americanos pensavam que se tratava de um "quanto mais me bates, mais gosto de ti" político-militar?
PN