Famous last words
(ou o porquê de deixar de fumar)
O pessoal a que às vezes (à falta de termo melhor) chamamos amigos ou conhecidos são de algum modo como os maus políticos: bastantes e chegam todos os anos com o circo. Normalmente geram enormes expectativas mas assim que o número termina ficamos com a sensação que a obra é medíocre e que melhor seria terem ido amestrar focas ou analisar as consequências de eu estar ou não ali na esquina.
Por outro lado (surprise, surprise), penso que os bons amigos são como os bons políticos. São raros mas estão sempre lá.
Eles inspiram-nos e dão azo aos sentimentos mais nobres que possuímos. Fazem-nos alcançar feitos magníficos e são o garante máximo da esperança, da paz mundial e da crise nos circos. São, portanto, fundamentais.
Enfim...
Serve este blablabla (yadayadayada) para informar que a politica deu cabo de mim e que a medicação não surtiu qualquer efeito. O médico disse-me que o internamento é inevitável e a legião estrangeira uma hipótese.
Deixo-vos deveras triste e com as palavras do outro (que não era português):
"Choose Life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television, choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol, and dental insurance. Choose fixed interest mortage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisurewear and matching luggage. Choose a three-piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who the fuck you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pishing your last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourself.
Choose your future.
Choose life."
otherwise,
choose knowledge!
Até à próxima
NG
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