segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Agriculturices

Sempre apreciei por demais o fenómeno tipicamente americano “O mais do mundo”. Todos os anos milhões de quilómetros são calcorreados por americanos ávidos por cultura e conhecimento para ir ver a “maior bola de cotão do mundo” ou “o atacador mais comprido do mundo”. Este fenómeno está tão embrenhado na mentalidade americana que até conduz à reeleição do “maior bronco do mundo”.
Mas aqui o dois leitores do fumos, habituados que estão à profundidade analítica e alcance sociológico dos meus posts, ficaram já intrigados sobre a motivação por detrás deste meu raciocínio.
Mais uma vez não os desiludo, realçando a notícia que vinha no Público de hoje: “Fronteira, Nabo gigante com 13.5 quilos”. O reformado José Correia Canhão que cultivou no seu quintal tão avantajado nabo, assegura que não recorreu a produtos químicos utilizando apenas estrume. Confesso que aqui tem que se dizer que não dominamos o fenómeno como os americanos, dado que em Portugal já existe um nabo muito maior que o do Sr. José. Um nabo guerreiro que até já passou uns tempos numa incubadora. Pese embora o gel poder ser considerado um produto químico, também há muito estrume envolvido.

PN