Tendências, futurologia e Net Neutrality

Não há nada como um exemplo simples e actual para explicar muita coisa e hoje o fumos debruça-se sobre Net Neutrality.
O gráfico ao lado mostra o volume de pesquisas no Google feitas pelo nome dos candidatos às próximas presidênciais americanas. Nele verifica-se que na internet o número de pessoas expostas a informação sobre Ron Paul é largamente superior.

Agora, atentemos esta notícia do Público.
No primeiro parágrafo lê-se: Peças transmitidas na RTP, SIC e TVI adoptaram por regra um "tom favorável, equilibrado ou neutro" face aos candidatos, avalia a ERC. O tom equilibrado até pode ser verdade mas será que os senhores da ERC ou um qualquer jornalista mais atento não encontraram nada de anormal na percentagem de exposição mediática dos vários candidatos? É que assim de repente o gráfico na notícia espelha quase na perfeição os resultados eleitorais e deixa no ar a sensação de estarmos perante um modo "inexplorado" e aparentemente eficaz de tarot eleitoral. Ou não?

Talvez no dia que a internet suplantar os media tradicionais como meio previligiado de obtenção de informação estas maquinações acabem. Mas para isso é necessário Net Neutrality.

Net Neutrality - Por um mundo sem tarots