sexta-feira, fevereiro 24, 2006

David e Golias

"Nove milhões de euros para os bombeiros"

"Portucel faz mega investimento de 900 milhões"


O problema é que nesta sequela, e ao contrário da versão biblíca, o David fica feito em frangalhos.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Agora é que são elas

Quem de entre nós não fez já um desses testes que proliferam pelas revistas e internet fora?
Desde o teste para medir a nossa pujança e criatividade na alcova, até ao teste que verifica o nosso nível de stress, a oferta é infinita.
Tendo em conta isto, e enquanto ninguém publica o teste “Veja se é viciado em fazer testes”, o Fumos gostaria de propor o seguinte desafio:

“Será que sou um verdadeiro ganzado?”

1 – Quantas brocas costuma fumar por semana?:
a) Brocas? O que é isso?
b) Demasiadas
c) Bué, mas ainda assim menos do que o PN
d) Semana? O que é isso?

2 – Qual é para si a coisa melhor do que fumar um charro?:
a) Cantar canções nos encontros de Escuteiros
b) Sexo, mas depende muito do tamanho do charro
c) Ver um programa com o Manuel Luís Goucha, bate mais
d) Fumar dois charros

3 – Concorda com a legalização das drogas leves?:

a) Não, porque isso levaria à corrupção da nossa juventude
b) Sim, porque com a idade já me custa a levantar fardos pesados
c) Não, porque gosto de viver à margem da lei
d) Sim, porque já está na altura de surgir a Tele-charro

4 – Para si o charro perfeito deve-se à:

a) Qualidade do papel das mortalhas
b) Técnica de enrolanço
c) Qualidade da matéria-prima
d) Todas as anteriores, com a excepção da primeira que é coisa de larilas

5 – Qual é para si o dealer ideal:

a) Tem esmero na indumentária e está atento às novidades na moda
b) Faz descontos
c) Fornece a versão familiar
d) Está mesmo aqui ao lado

6 – Entre salvar a sua avó de morte certa e fumar um charro qual escolheria?

a) Nenhuma das hipóteses. Não gosto de interferir nos desígnios divinos e de qualquer maneira com o dinheiro da herança fazia uma contribuição para a paróquia local
b) Salvava a avó, porque brocas há muitas e avó há só uma. Ou duas.
c) Salvava a avó, porque ninguém enrola canhões como ela. Muitos anos de crochet, é o que é.
d) Arrebentava com a broca, os efeitos ajudam a lidar com situações dolorosas como a perda de entes queridos.

7 – O que estava disposto a fazer para conseguir pôr as mãos num bom “skunk”?

a) Nada. Até por que essa coisa de “pôr as mãos” soa a badalhoquice.
b) A vender o corpo. De preferência o de um amigo ou amiga.
c) Matar, esfolar e até mesmo aleijar.
d) Tudo, salvo inscrever-me no CDS/PP.


Pontuação:
a) – 0 pontos
b) – 2 pontos
c) – 4 pontos
d) – 6 pontos


0 a 5 pontos – Você é uma miséria no que diz respeito ao nível de grau de ganzadez. Já conheci freiras que comparadas consigo são autênticas Bob Marley. Se bem que menos atraentes.

6 a 25 pontos – Apesar de ter atingido um nível razoávelzito, ainda tem um longo percurso pela frente. Talvez seja altura de reequacionar as suas prioridades e reflectir sobre os elementos distractivos que pululam o seu quotidiano, tais como o trabalho e as relações familiares. Concentre-se.

26 a 42 – Está bem lançado para atingir um estado vegetativo condigno. Apesar de ainda experienciar curtos momentos de lucidez e de pensamento coeso, o mais provável é que esses se fiquem a dever a períodos de dificuldades financeiras ou problemas logísticos na aquisição de cannabinóides. Tenha em consideração que talvez seja necessário procurar um dealer qualificado.

Não respondeu a nenhuma das questões – Parabéns. A sua capacidade de concentração impediu-o de passar das primeiras linhas deste post. Se infelizmente nunca vai chegar a ler esta congratulação, o facto de se estar perfeitamente a marimbar para o caso é positivo. De qualquer modo está habilitado para escrever no Fumos nem que seja com uma frequência vergonhosa de posts, que pode mesmo chegar à semana de intervalo.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Vamos pelo bom caminho, mesmo que seja o mais longo

Penso não estar longe da verdade se disser que a recente decisão de fechar algumas escolar vai ser precedida de um coro de protestos. Pelo menos um quarteto de vozes deve haver de certeza.
Na minha opinião essas vozes são movidas por interesses partidários, ou quanto muito por visões irrealistas face à situação actual do país. E não me refiro apenas à necessária gestão de recursos, há que relembrar que a paixão pela Educação, como qualquer outra paixão, se deve reger pela contenção nos alvos amorosos.
Como é sabido a acumulação de amores origina, de um modo geral, discussões e zaragatas. Claro que também pode resultar num ménage à trois, mas nem todos tem o meu charme ou a minha lábia.
Apesar desta minha exposição de ideias, decerto não faltarão críticos obstinados fazendo uso do argumento das dificuldades para as criancinhas, como no caso do Município de Almodôvar, Alentejo, em que a criançada será obrigada a percorrer 60km para ir à escola.
Mais uma vez esses opositores falham a compreensão do real alcance dessas medidas. Então não se está mesmo a ver que se trata de um passo importante para combater a obesidade infantil?

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Antivérbio #11

Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.
O problema é também ter ânus na prisão.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Seringas ou não seringas, eis a questão

A Toxicodependência é actualmente encarada como um dos maiores flagelos que afligem a nossa sociedade.
Na minha humilde opinião trata-se duma visão demasiado negativista da questão. É sobejamente conhecido o seu potencial para enfraquecer, ou mesmo destruir, o nosso frágil tecido social, mas também não é propriamente a programação matinal das televisões portuguesas.
Não obstante, tenho plena consciência de que são inúmeros os jovens afectados por problemas com as drogas. Problemas como a dificuldade de aquisição devido à deficitária rede de distribuição, ou a fraca qualidade dos produtos visto dada a inexistência de homologação por entidades competentes.
É por tudo isso que vejo com bons olhos a implementação das Salas de Chuto. Um passo importante para garantir a saúde pública e acabar com fenómenos de ghettização e degradação de alguns bairros, mas que ainda necessita de clarificação adicional.
Se bem que a maioria da população já saiba que não se tratam de locais para a reabilitação de futebolistas (com a excepção do Maradona), falta ainda esclarecer alguns aspectos destas estruturas.
Como é que as coisas se vão passar a nível de entretenimento? Música ao vivo, karaoke ou o CD’zito na aparelhagem?
Disponibilizam-se aperitivos? Se sim, haverá escolha entre pipocas, amendoins ou os belos dos tremoços? Com sal ou sem sal?
E quanto ao consumo mínimo obrigatório, hum?
São questões como estas que necessitam de resposta imediata, caso contrário, arriscamo-nos a embarcar em mais medidas inconsequentes.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Mau Tempo no Canal Meteorológico

Há mais de duas décadas que cientistas nos tentam amedrontar com previsões holocaústicas a propósito do aquecimento global. Ele é o derretimento dos calotas polares, ele é a subida do nível do mar, e até a destruição de ecossistemas. Já para não falar de uma maior taxa de ocorrência de catástrofes naturais, como os furacões, cheias, tornados ou discursos de Alberto João Jardim.
Pronto, sobre estas últimas ainda não se gerou um consenso na comunidade científica. Se determinadas correntes de investigação consideram natural que surjam discursos daquela natureza após o consumo de álcool em quantidades fabris, outras argumentam não ser nada natural que o corpo humano resista às mesmas. Mesmo que dentro de um frasco num qualquer museu.
Mas voltemos à questão das alterações climáticas. Para mim estas não passam de balófias. Então com este frio desgraçado, ainda querem que eu acredite no raio do aquecimento global. No aquecimento geral ainda vá que não vá. No aquecimento localizado, com certeza. Agora, mais do que isso são lérias.
Eu sei que muitas pessoas irão considerar este meu argumento falacioso. Pois não podiam estar mais enganadas. Acima de tudo porque, como é óbvio, não se trata de um argumento, mas sim de uma desculpa para empregar expressões como “balófias” e “lérias”.
A verdade, verdadinha, é que começo a ficar deveras preocupado com esta coisa das alterações climáticas. A brincar, a brincar já vai para mais de uma semana que não neva em Lisboa.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Curtas II

Processo de corrupção no futebol está concluído

Parece incrível que num país com a tanta tradição na matéria, ainda houvesse segmentos do mundo futebolístico por corromper. Lá pela 3ª Divisão Regional não ter o mesmo glamour que os outros campeonatos, isso não quer dizer que não tenham os mesmos direitos, homessa.

Curtas I

Direcção do PSD dividida sobre 'timing' ideal para fazer directas

De um modo geral qualquer hora serve, desde que se respeitem as 24 horas da praxe. Muito mais importante seria discutir quais as substâncias permitidas para que não se incorra na práctica do doping.